O índice de preços ao consumidor (CPI) dos EUA saltou 4,2% em abril em relação ao ano anterior, ante 2,6% no ano encerrado em março. Esse é o nível mais alto em 12 meses, desde 2008.
O CPI mede o que os consumidores pagam por bens e serviços, incluindo roupas, mantimentos, refeições em restaurantes, atividades recreativas e veículos. Os preços de automóveis usados subiram 10% em abril em comparação com o mês anterior – o maior aumento mensal já registrado. Este item foi responsável por mais de um terço do aumento total do índice, disse o Departamento do Trabalho.
Em uma coletiva de imprensa, a porta-voz da Carta Branca, Jen Psaki, afirmou que o avanço do indicador é resultado da transição que o país vive, da crise gerada pela pandemia de covid-19 para a retomada econômica.
Segundo Psaki, o governo do presidente dos EUA, Joe Biden, se preparou para essa alta da inflação. “Continuamos consistentemente monitorando a inflação”, garantiu.
O argumento da Casa Branca de que a alta dos preços é transitória é o mesmo usado pela maioria dos dirigentes do Federal Reserve, o banco central norte-americano.
Fed diz que pode intervir se a inflação continuar a avançar
Apesar das falas da equipe de Biden, o vice-presidente do Fed, Richard Clarida afirmou em entrevista que, embora espere que a alta recente na inflação nos Estados Unidos seja fruto de fatores transitórios, reagirá aos dados conforme eles sejam divulgados.
Durante evento virtual da National Association for Business Economics (Nabe), o dirigente disse que ficará “bastante atento” às várias medidas de expectativas de inflação no médio prazo e que, caso elas sofram uma desancoragem, existe o compromisso do banco central de usar os instrumentos disponíveis para acertar o rumo dos preços rumo à meta de longo prazo de 2%.
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