Inflação Próxima de 2 dígitos aciona alerta no BC

O índice oficial de inflação do país, nosso querido IPCA, atingiu 0,83% em maio, o que representa o maior resultado para o mês desde 1996 quando o índice subiu 1,2%.

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Os itens de destaque e os mais pesados do IPCA neste mês, foram a energia elétrica, o combustível e commodities. Com isso a taxa que mede essa cesta básica de produtos e serviços já acumula, em 12 meses, alta de 8,06%. Isso significa que em média tudo ficou mais caro para as famílias brasileiras em cerca de 8,06%.

Dentre os itens que compões o IPCA, destacamos abaixo os seguintes setores:
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- Alimentação e bebidas: 0,44%

- Habitação: 1,78%

- Artigos de residência: 1,25%

- Vestuário: 0,92%

- Transportes: 1,15%

- Saúde e cuidados pessoais: 0,76%

- Despesas pessoais: 0,21%

- Educação: 0,06%

- Comunicação: 0,21%

- Energia Elétrica: 5,37%

Dentro deste cenário a energia, pode ainda sofrer mais reajustes no médio prazo por causa da crise hídrica que acomete o país e que vai demandar esforços técnicos, operacionais e financeiros para saná-lo.

Em maio, passou a vigorar a bandeira tarifária vermelha patamar 1, que acrescenta R$ 4,169 na conta de luz a cada 100 quilowatts-hora consumidos. Além disso, no final de abril, ocorreram reajustes em diversas regiões do país.

Na semana passada, em Live de fechamento do mês para nossos clientes, no dia 31/05, dissertei sobre possível descontrole global com índices inflacionários que não estavam sendo endereçados pelos Bancos Centrais. Você pode acompanhar a partir de 1h e 07 minutos, neste link https://www.youtube.com/watch?v=BQjaFZLDSC0&t=126s

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Devemos prestar muita atenção nesse movimento que com certeza trás impactos para o mercado e os investimentos.

Disse Rilton Brum, ex-diretor da Elite Investimentos e assessor na Red Ridge Investimentos.

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Já o autor que vos escreve, acredita que o BC do Brasil deva ser um pouco mais agressivo no aumento das taxas de juros para a próxima reunião, do contrário vamos observar inflação em dois dígitos ainda antes do final do ano.

Um movimento inflacionário assim é preocupante, dado que o Banco Central estipulou uma meta para esse aumento de 3,75% com margem de tolerância de 1,5 ponto para mais ou para menos.

O descontrole inflacionário foi um dos maiores vilões para o crescimento e desenvolvimento do Brasil durante os anos 80 e inicio dos anos 90 e só foi corrigido após inúmeras tentativas e erros que culminaram no plano Real e custaram muito aos cofres públicos e à população.

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